Bem-vindo ao nosso FAQ de tradução!
- Como colaborar com o projeto?
- Como me inscrevo na lista de discussões?
- Quais os tipos de arquivos que existem para traduzir?
- Qual a URL oficial dos projetos de tradução do KDE?
- Qual a URL oficial do projeto brasileiro de tradução?
- O que é internacionalização, tradução e localização dos arquivos?
- Quais são os termos técnicos mais comuns nesse projeto de tradução do KDE?
- Qual o ciclo de desenvolvimento do KDE?
- Onde baixar os pacotes para traduzir se não tenho acesso ao Subversion?
- Encontrei um erro de ortografia em inglês, como devo reportar isso?
- Por que traduzir o Plasma stable se já teremos um KDE novo em breve?
- Quais os principais cuidados para colaborar com eficiência?
- Leituras complementares
Para colaborar você deve:
- se inscrever na nossa lista de discussões e se apresentar lá;
- verificar no site os pacotes disponíveis para tradução;
- consultar o tutorial de tradução do KDE para configurar o seu ambiente de tradução;
- e, se quiser, entrar em nosso grupo no Telegram.
Como me inscrevo na lista de discussões?
Envie um e-mail para o endereço kde-i18n-pt_br-request@kde.org, escrevendo no assunto somente a palavra “subscribe”. Não coloque nada no corpo do e-mail.
Quais os tipos de arquivos que existem para traduzir?
Existem dois tipos:
- Interface – são as mensagens que aparecem na interface gráfica (Graphic User Interface – GUI), na tela, nos botões, em todo lugar que o aplicativo interage com o usuário.
- Documentação – são as mensagens que aparecem na opção Ajuda, é uma documentação mais completa e detalhada que a GUI.
Qual a URL oficial dos projetos de tradução do KDE?
A URL é http://i18n.kde.org/ ou http://l10n.kde.org/.
Qual a URL oficial do projeto brasileiro de tradução do KDE?
A URL é http://br.kde.org/i18n.
O que é internacionalização, tradução e localização dos arquivos?
Internacionalização é o processo que permite que um software seja adaptado a outros idiomas, sem que haja mudanças em sua estrutura. Tradução é a etapa de passar as palavras de um idioma para outro de forma literal, no nosso caso, de inglês para português. Já a localização é a modificação da estrutura textual às regras ortográficas e gramaticais do país para o qual ele está sendo traduzido, ou seja, a etapa que estrutura o texto para que a mensagem seja entendida do ponto de vista linguístico e cultural de seus usuários. A tradução e a localização são realizadas simultaneamente pelo tradutor e o mais importante é que resultem em mensagens que façam sentido e sejam facilmente compreedidas pelo usuário final.
Quais são os termos técnicos mais comuns nesse projeto de tradução?
São eles:
Subversion ou SVN – o Subversion é um sistema centralizado de versionamento de arquivos. Em seu núcleo está um repositório, que é uma central de armazenamento de dados. O repositório armazena informação em forma de uma árvore de arquivos – uma hierarquia típica de arquivos e diretórios.
O trabalho do SVN é guardar todo o código em um ou mais servidores, e possibilitar que as pessoas tenham acesso livre a este código, para ver, alterar, etc. Todo mundo tem acesso livre “de leitura” do código-fonte (e dos arquivos de tradução, que fazem parte do código e sobre os quais trabalhamos). Mas nem todos tem o acesso no sentido contrário, ou seja, nem todos podem colocar no repositório novos arquivos, traduções, etc. Algumas pessoas do nosso time tem este acesso, e ele é conquistado trabalhando no projeto.
Ele possui diversos comandos, mas basicamente podemos classificá-los em:
– Atualizando os seus arquivos:
* svn update
– Fazendo mudanças:
* svn add
* svn delete
* svn copy
* svn move
– Verificando suas alterações:
* svn status
* svn diff
– Desfazendo algumas alterações:
* svn revert
– Resolvendo conflitos ( juntando com outras alterações ):
* svn update
* svn resolved
– Efetivando/enviando (ou “commitando”) suas alterações:
* svn commit
Para saber mais sobre o assunto, consulte a versão em português brasileiro de Version Control With Subversion, o livro oficial do Subversion.
stable – é o diretório criado para armazenar a linha estável da última versão do Plasma. É nele que os desenvolvedores praticamente não mexem mais, deixando apenas para pequenas correções de falhas. O desenvolvimento da próxima versão do Plasma não é feito nesse diretório, ele é feito no trunk.
trunk – é o diretório criado para armazenar a linha principal de desenvolvimento do Plasma. É nele que os desenvolvedores colocam as últimas modificações que farão parte da próxima versão do Plasma.
Qual o ciclo de desenvolvimento do Plasma?
O desenvolvimento de projetos deste porte tem um ciclo que é seguido por vários projetos de software livre e proprietário.
Até o lançamento, e ainda pós-lançamento, um software passa por diversas alterações. Partindo deste pressuporto de mudanças constantes pensamos em subdividir nossa atividade em duas “linhas”: uma delas é orientada a traduções relacionadas a mudanças estruturais do software (ex: adição de novas funcionalidades). A outra é dedicada a correções de traduções anteriores.
O processo de pegar a linha de desenvolvimento e “quebrá-la” ou “ramificá-la” é chamado de branch (do inglês ramo). Assim, quando é feito um branch, estamos criando uma outra segunda linha de desenvolvimento, na qual apenas falhas podem ser corrigidas, ou pequenas coisas. Na linha principal, chamada de “tronco” (daí a expressão trunk) continua o desenvolvimento normal, aquele que produzirá o software de amanhã.
Observe a figura a representação dos ramos/branchs:
Para a comunidade KDE vale tudo isto: atualmente, está se desenvolvendo a versão 5.17 do Plasma. Então o trunk contém o desenvolvimento da versão 5.17.1. A última versão estável (stable) gerada foi a 5.17. Esta 5.17 recebeu tantos consertos que gerou a versão 5.17.1, mais atual.
Quando traduzimos, podemos escolher: vamos traduzir para o Plasma 5.17? Então traduzimos pacotes do stable. Vamos traduzir para a versão futura? Então pegamos pacotes do trunk.
Deve-se notar, que por causa disso, as mensagens do stable quase não mudam: numa versão stable, são congeladas as mensagens de tradução. No trunk estará liberada a colocação de mensagens até alguns dias antes da liberação do 5.18. Ou seja, se conseguirmos que o trunk fique próximo de 100%, é muito provável que toda a série 5.17.x tenha tradução completa em português do Brasil.
Futuramente no SVN do Plasma será feita uma nova ramificação no trunk, gerando o “branch” 5.18. Neste branch, somente correções de bugs serão aceitas, as mensagens estarão congeladas, sendo aceitas somente traduções. O trunk passará a conter códigos que irão compor o Plasma 5.19, e assim por diante.
Onde baixar os pacotes para traduzir se não tenho acesso ao Subversion?
Lista de pacotes stable do KF5:
Estatísticas – GUI
Estatísticas – DOC
Lista de pacotes trunk do KF5:
Estatísticas – GUI
Estatísticas – DOC
Encontrei um erro de ortografia em inglês, como devo reportar isso?
Se por exemplo você estivesse traduzindo o arquivo kuser.po e se deparasse com esses valores:
msgid “toolss”
msgstr “”
ao invés desses:
msgid “tools”
msgstr “
Como proceder nesse caso?
A melhor saída é achar o e-mail do autor e avisá-lo da linha da mensagem com erro.
Se não encontrar o e-mail ou o autor demorar para responder, mande o mesmo e-mail para a lista que nós resolveremos.
Por que traduzir o KDE stable se já teremos um KDE novo em breve?
Por dois motivos:
1 – Muitos usuários querem usar o KDE estável em português do Brasil.
2 – Porque a maior parte das mensagens que está no stable também está no trunk.
Lembre-se que o stable é uma ramificação do trunk, ou seja, no dia que a ramificação foi feita eles eram iguais. Claro, o trunk evolui, o branch stable parou, então eles vão se tornando diferentes, mas muita coisa é igual. Além disso o Lokalize permite que as traduções feitas em um ramo possam ser repassados para outro, desde que as mensagens sejam iguais.
Quais os principais cuidados para colaborar com eficiência?
Não trabalhe isoladamente. Seja o mais ligado possível à sua equipe e aos demais componentes da comunidade KDE. Se você sabe que não estará acessível por um tempo, informe-os através do site da sua equipe ou da lista de discussão da equipe. Alguém poderá continuar seu trabalho enquanto você estiver fora.
O Plasma busca manter uma aparência unificada, deste modo, todos os programas devem usar os mesmos termos de tradução na GUI e na documentação.
Sugerimos que a mesma pessoa faça a tradução da GUI (messages) e da ajuda on-line (docmessages) de um determinado software. Se isso não for possível, aconselhamos que ao fazer a revisão final da documentação e capturas de tela também se faça a correções nos arquivos PO, garantindo que a GUI e a ajuda on-line estejam “falando o mesmo idioma”. Caso isso não ocorra é possível que a diferença entre os termos presentes na documentação e interface gráfica do programa gere confusão entre os usuários.
Nunca submeta um arquivo ao SVN ou peça para um desenvolvedor submetê-lo, sem fazer as verificações ortográficas, de concordância e das strings padronizadas. Novamente, o uso de programas especializados (como o Lokalize) é altamente recomendado, pois eles fornecem mecanismos para sintaxe e outras verificações.
Consulte sempre que possível as traduções dos termos mais frequentes em: https://l10n.kde.org/dictionary/search-translations.php
Para entender um pouco melhor sobre como funciona esse processo de tradução você pode visitar as páginas de documentações internacionais e oficiais da comunidade KDE:
– The KDE Translation HOWTO
– Documentation Writing
– Localisation Guide