Traduzindo o KDE

Há um ano atrás eu não tinha a menor ideia de como poderia contribuir de forma direta para o KDE. Eu não programava e achava que essa era uma das únicas formas de ajudar, senão a mais importante. Mas eu estava enganada. Não imaginava que existiam tantas outras formas possíveis de colaborar com a comunidade do software que eu tanto gostava. Até que durante o Software Freedom Day Teresina de 2009 tive contato com o Sandro Andrade, desenvolvedor do KDE e membro do Live Blue, o KDE Bahia. Neste evento, o Sandro palestrou, entre outras coisas, sobre como e porque colaborar com projetos de software livre, citando o caso do KDE. Esse contato com ele foi decisivo para que eu descobrisse as inúmeras possibilidades de colaborar com um projeto de software livre e para que eu me engajasse na comunidade do KDE Brasil. Depois disso me inscrevi na lista de discussão do KDE-Br e fui acompanhando o que acontecia.

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Pensei, o próximo passo é procurar uma área em que eu pudesse ajudar de fato na construção do KDE. E eram muitas. O Sandro havia nos explicado durante sua palestra que não só de programadores era feito o KDE, mas também de empacotadores, tradutores, artwokers, testadores, promoção e etc. Dentre estas possibilidades acabei escolhendo colaborar com as traduções. Era a que eu tinha mais habilidade e também funcionaria como uma forma de aperfeiçoar o meu inglês. Feita a escolha, restava agora me informar sobre como poderia proceder para ajudar nas traduções. Fui até a página do KDE Brasil na seção Projeto de Tradução. Lá pude encontrar todas as informações necessárias sobre o team de tradução pt-br e seu funcionamento. Me inscrevi na lista do team e me apresentei como voluntária. Depois, seguindo o tutorial que há no site, configurei o meu ambiente de tradução e comecei a fazer as minhas primeiras contribuições para o KDE. A sensação foi maravilhosa. Saber que está contribuindo para que as pessoas tenham um software cada vez melhor é muito bom.

Aconselho a todos que se interessam em colaborar com o KDE ou com qualquer outro projeto de software livre, procurar uma área com a qual você se identifique, uma área na qual você tenha habilidade e se envolver. Você não precisa ser um expert nessa área, afinal de contas o processo de colaboração é também um processo de aprendizagem.

E meninas, fica a dica pra vocês, no team de tradução só tem euzinha de mulher. Vamos ocupar os espaços e mostrar que nós também podemos colaborar. 😉

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